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quarta-feira, 16 de março de 2011

... História do Sorvete ...



Contar histórias já é prazeroso, imagine então “a história do sorvete”!

Na verdade, existem muitas versões para a história e origem do sorvete.

Talvez, todas tenham a sua verdade.

Tentaremos contar as versões mais unânimes.

Que tal? Vamos entrar nessa “gelada”?

Descobrimento e primeiros passos

Bem, o primeiro relato vem do Oriente.

Conta-se que há mais de 3.000 anos os chineses costumavam preparar uma pasta de leite de arroz misturada à neve das geladas montanhas daquele país.

Há quem diga que os próprios chineses já misturavam neve, suco de frutas e mel.

Quanto a misturar neve, suco de frutas e mel, há também quem afirme que o Imperador Nero, há cerca de 1.900 anos atrás ordenava que seus escravos fossem aos picos das montanhas buscarem neve para o congelamento de tal mistura.

Algo bem parecido com as famosas raspadinhas aqui no Brasil.

Todavia há relatos de que o introdutor do sorvete na Europa foi Alexandre, o Grande (356-323 A.C.).

Tais historiadores atribuem às suas viagens e conquistas no Oriente o encontro com o sorvete.

Conta-se que o grande conquistador trouxe daquelas terras uma mistura de salada embebida em mel, armazenada em potes de barro que, pasmem, enterrados no chão coberto pela neve do inverno europeu, se mantinha conservada por longo período.

Das histórias da chegada do sorvete na Europa, a mais conhecida e difundida é a que recorda o grande aventureiro italiano, Marco Polo.

Afirma-se que no século XII ou XIV na volta de sua famosa viagem ao Oriente, o veneziano Marco Polo trouxe na bagagem, além do macarrão uma receita para fazer sorvetes de água.

Naquela terra o leite é adicionado às receitas e o sorvete passa a ter vários sabores.

E não é que os italianos além de aproveitarem bem o macarrão, se tornaram o povo mais famoso na arte de fazer sorvete?

Na França, credita-se a introdução do sorvete por volta do século XVII, quando o monarca Francisco I esteve em viagem pela Itália, resolveu, na volta, presentear seu filho, o Duque de Orleans com uma porção daquela nova delícia.

À noiva de seu filho, Catarina de Médicis atribui-se a introdução oficial do sorvete naquele país.

Neste país, a primeira sorveteria viria a ser inaugurada em 1660, por Procópio Coltelli.

Dizem que a novidade pegou tão forte naquele país que até o famoso Napoleão Bonaparte era um apreciador desta delícia.

Da França para a Inglaterra foi só uma questão de duas gerações.

A neta de Catarina Médicis, em 1930, casa-se com Carlos I da Inglaterra, e, seguindo a tradição da avó, difunde o sorvete naquele país.

Começa então a se traçar a história do sorvete na terra dos maiores consumidores desta delícia no mundo, os Estados Unidos.

Aos Estados Unidos, seus colonizadores (os ingleses) levaram na bagagem também a nova guloseima.

Na terra do “tio Sam” o sorvete teve um dos seus momentos mais importantes da sua história:

Em 1851 nasceu a primeira fábrica de sorvetes, produzido em larga escala, em Baltimore.

Seu dono, o leiteiro Jacob Fussel, logo foi copiado em outras regiões do país, como Washington, Nova York e Boston.

Em pouco tempo os americanos viriam a se tornar os maiores produtores e consumidores do mundo, marca que guardam até os dias atuais.

O sorvete no Brasil

O sorvete chegou no Brasil através dos americanos.

Um navio daquele país aportou no Rio de Janeiro em 1835 com 270 toneladas de gelo.

Nasce então a primeira sorveteria brasileira através de dois comerciantes que compraram o tal carregamento de gelo e passaram a vender sorvetes de frutas.

Todavia, apenas em 1941, o sorvete passou a ser produzido em escala industrial no Brasil, quando foi fundada na cidade do Rio de Janeiro a U.S. Harkson do Brasil, nos galpões da falida fábrica Gato Preto.

A fábrica, já com o selo Kibon iniciou sua distribuição em 1942 com seus carrinhos espalhando-se pelo Rio, e, logo depois, pelo país inteiro
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