
Você já se fez esta pergunta? Ou, então, já a viu formulada em algum lugar?
Se a resposta for positiva, leia o restante do artigo.
Se for negativa, também leia e veja o que pensam vários e renomados cientistas sobre a questão, que se dispuseram, em um encontro científico realizado em Nova York, nos Estados Unidos, se dispuseram a responder à questão.
Veja o que dizem:
- Marvin Minsky, pioneiro da inteligência artificial
- “Nós fazemos o que outras espécies não fazem. Lembramos. Temos culturas, meios de transmitir informações”
- Daniel Dennet, cientista cognitivo
- “Somos a primeira espécie que desenvolveu a argumentação, podendo discutir um com outro. O planeta fez crescer o nosso sistema nervoso”.
- Renee Reijo Pera, embriologista
- “Somos humanos desde o momento da fusão do esperma com o óvulo. Um programa humano começa mesmo antes do início da formação do cérebro”.
- Patrícia Churchland, neurocientista
- “A estrutura como o cérebro humano é arranjado intriga-me. Até onde sabemos o tamanho do cérebro humano é único. É importante que coloquemos o foco em nós, comparando-nos com outros animais”.
- Jim Gates, físico
- “Somos abençoados com a habiliade de conhecer nossa mãe. Somos conscientes de mais do que de nós mesmos. Podemos perguntar: Quem eu sou? Que lugar é este? Como eu me relaciono com ele?”
- Nikolas Rose, sociólogo
- “Linguagem e representação. Somos o tipo de criatura que faz estas perguntas a nós mesmos. E acreditamos que a ciência pode respondê-las. Somos criaturas que nos pensamos como biológicos e acho que somos mais do que isso”.
- Ian Tattersall, antropólogo
- “Não é: O que é humano?, mas o que é único: nossa extraordinária forma de cognição simbólica”.
- Francis Collin, geneticista
- “O que o genoma nos diz? Que há, surpreendentemente, pequena diferença genética entre homens e chimpanzés. Mesmo assim somos claramente diferentes. E isto por causa do cérebro e da linguagem”.
- Harold Varmus, fisiologista
- “Intrigado por nossa habilidade de gerar hipóteses e fazer medidas”.
- Paul Nurse, biólogo celular
- “Excitado com a habilidade de a ciência responder a esta questão”.
- Antonio Damasio, neurocientista
- “O único fator crítico é a linguagem. Criatividade. A religião e o impulso científico. E nossa organização social, que foi prodigiosamente desenvolvida”.
E então, de quem você acha que seja a melhor definição?
E na sua opinião o que nos torna, efetivamente, humanos?
Eu concordo com o Antonio Damasio, que é um estudioso do cérebro humano, ao dizer que a linguagem é um dos fatores críticos.
Acho, ainda, que o pensamento simbólico, que é conceitual, nos ajuda a ser humanos e a pensar como pensamos, diferenciando-os de outras espécies.
Foi isso que, no final, fez a diferença.
E embora, como frisa Francis Collins, sejamos muito parecidos, somos, ao mesmo tempo, muito diferentes. (Via Wired)
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