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domingo, 10 de julho de 2011

... Segredos do Fundo do Mar: a Verdade Sobre o Titanic ...



Segredos do fundo do mar

Instrumentos como magnetômetros, usados para detectar alterações na composição do leito do mar, são operados de embarcações ou sob a água por mergulhadores.

Eles apontam possíveis destroços, que podem ser verificados por mergulhadores ou submergíveis.

Por meio dessa técnica, um navio mercante bizantino foi descoberto no mar Negro, a 324 m da superfície.

A tal profundidade, as águas pobres em oxigênio do Negro retardam a decomposição, o que explica o excelente estado de conservação dos destroços seculares.

Os naufrágios são férteis mananciais de pesquisa para o historiador; um momento dramático e único fixado sob as ondas no tempo pode propiciar fascinantes revelações sobre técnicas de comércio e exploração naval.

Ao longo da história, a elevação do nível dos mares e os maremotos inundaram cidades, tornando o leito marinho um paraíso para os arqueólogos.

A verdade sobre o naufrágio do Titanic

Os destroços do Titanic foram localizados 73 anos depois da tragédia, pela equipe de Robert Ballard em 1985.

O navio jazia parcialmente enterrado na lama, ao largo da Terra Nova, a 3,8 km de profundidade – fundo demais para mergulhadores com cilindros de ar comprimido, que não podem se aventurar a mais de 60 m.

Com a ajuda dos ROV, Ballard utilizou imagens de sonar e câmeras de vídeo para obter um quadro detalhado das condições do Titanic; suas descobertas demoliram teorias consagradas sobre o desastre.

Desde 1912 acreditava-se que o iceberg abrira um enorme rasgo, de até 90 m, no costado do navio.

Mas Ballard descobriu que o dano no casco causado pelo iceberg foi pequeno – apenas seis pequenas aberturas cobrindo pouco mais de um metro quadrado ao longo do flanco de estibordo.

O navio não afundou pelo tamanho das fissuras, mas devido à localização delas – diretamente sobre seis comportas estanques que eram essenciais à flutuação.

Para prospecções mais profundas como esta, submersíveis tripulados e construídos para resistir a pressões extremas são comandados por arqueólogos.

Chegam a custar mais de 30 milhões de dólares e só podem ser empregados em projetos com alto patrocínio.

Rov: a tecnologia levada ao fundo do mar

Em 1977, Robert Ballard tornou-se o pioneiro na utilização de um veículo operado por controle remoto, o
ROV.

São submarinos não tripulados, equipados com instrumentos, câmeras de vídeo e um braço robótico para coleta de artefatos e achados.

Por meio de um cabo de conexão, o ROV pode ser guiado à distância com um joystick, permitindo aos cientistas explorar naufrágios cada vez mais profundos e perigosos, além do alcance de um mergulhador.

As imagens são transmitidas pelo cabo de fibra óptica para o navio na superfície, dando a seus controladores a sensação de que estão no interior do ROV.

A descoberta de navios mercantes a profundidades de até 750 m no Mediterrâneo, graças a varreduras de sonar ROV, desfez a idéia de que os antigos marinheiros se limitavam a costear o litoral, provando que podiam navegar por mar aberto.

Um ROV recuperou no sítio nada menos que 150 ânforas contendo vinho, azeite e molho de peixe.

tecnologia digital permitiu que as dimensões do ROV tenham sido reduzidas para penetrar em espaços mínimos, como o porão abarrotado de um pesqueiro ou as caldeiras de um navio.

Esses robôs dos abismos em geral não são maiores nem mais pesados do que a câmera que portam.

Eles podem ser manobrados com precisão e dispõem de uma hélice lenta, para não revolver a areia do leito do mar, o que prejudicaria a visibilidade.


Extraído do livro  A Verdade por Trás da História.


Fonte Seleções: Acesse   http://www.selecoes.com.br/article/526

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